terça-feira, 14 de abril de 2009

Insônia.

Uma dor angustiante que nos toma por dentro é o que sinto no momento, como se parecesse prever algo de ruim. Sei que assim mantenho-me numa posição paradoxal: Tentar explicar fatos que normalmente a mente humana consegue interpretar, com apenas meras superstições. Parece-me até irônica, mas essa sou eu. Em meio a devaneios noturnos, estaciono-me a fitar um teto esbranquiçado e mórbido, procurando achar razão no que divago e consequentemente, uma maneira mais prática de agarrar-me ao sono.

Contudo, acabo sempre por me ater surpreendentemente, na penumbra do meu quarto, com caneta e papel nas mãos. E esse, tornou-se o modo mais inebriante possível com o qual obtenho tirar de mim, todo o peso de um dia, semanas, pensamentos confusos e densos, cujo muitas vezes, me distancia linearmente de toda uma cadeia de gêneros ditos perfeitos; produtos oriundos de uma sociedade supostamente moderna, hipoteticamente evoluídos os quais vivem se digladiando: Mulher! – Salvo algumas exceções.

Por fim, antes que profetizem acerca da inexistência de coesão do incerto acima...Exprimo-me primeiramente através do meu único e infindável argumento: O que seria de mim sem a arte da prolixidade! E o resto?Eu pergunto-lhes. O resto são apenas conjuntos de silabas e emoção, acoplados numa simples e finita narração.