segunda-feira, 5 de julho de 2010

Brilho eterno de uma mente sem lembranças...

Meu post hoje é referente à memória e sua qualidade de nos nortear com lembranças angustiantes, e que gostariamos que ficassem no passado...Faço das palavras do meu amigo Jorge Prado as minhas.



"Nós, seres humanos pensantes e sentimentalistas, somos meros amontoados de matéria. Após a "morte morrida desprezada", nada se perde e tudo se transforma... em palavras.

Palavras poéticas de um adeus cheias de ressentimentos, de arrependimentos e desejos de voltar ao tempo passado e começar outra vez para que tudo se refaça, morra e novamente... transforme-se em palavras."

(Jorge Prado)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Menos + menos = Mais!

É noite e o que esperar disso? Não sei!

Incrível começar sempre com argumentações. Talvez sejam as objeções que me levam a algo, ou não. A cada linha transcrita, exaure-se um peso, uma agonia impaciente que adentra-me ao ponto de provocar uma paz acalentadora incrivelmente boa. Percebo que, certas vezes, até lamento por saber que as minhas melhores palavras são nos meus piores dissabores.

Espírito de escritora fracassada? Quiçá! Quem sabe, porventura por ter como inspiradoras poetisas que traziam consigo marca de vidas pessoais frustradas, mas que brilhantemente escreviam...Faz de mim uma dessas amarguradas? Creio que não tenho esse tal privilégio. Pois bem, sei que fazer de uma simples narração, questionamentos redundantes, os quais acabam por de certo modo sempre mostrando a minha maior característica [ a metalinguagem ], faz de mim um ser cansativo? E a dúvida paira no ar... Acredito que ainda há resquícios de sensatez. Gostaria de certa forma dedicar essas linhas a algumas pessoas ou alguém em especial, porém o meu senso de discrição não me permite tal feito. Falar-me-ei de minhas frustrações, pois é disso que esse blog sobrevive. A autocrítica sempre me foi um suporte muito atraente, e mesmo tentando não cair em tentação, acabo chamando-me atenção, me corrigindo...Me flagelando. O flagelo desta vez? O mesmo de sempre: Um lado sempre tem que arrebentar. Que arrebente o mais fraco então.

Incrivelmente descobri que minha vocação é para Stand-up Comedy: Faço da minha vida, momentos de prazerosas risadas entre amigos, e comediante ou não, isso alegra-me de uma maneira enorme. Há pessoas que acreditam que a vida é cor de rosa, ou uma novela do Manuel Carlos. Contudo, eu prefiro ‘perder tempo’ corrigindo o que está imperfeito, principalmente em mim mesma. E volta a velha pergunta interna: ‘ E o que está imperfeito em si mesma?’ Não sei! Talvez seja um pensamento idealista, romântico, mas uma coisa é fato: Não sou pós-moderna. Que a ingenuidade romantizada tome, pois, conta de mim para sempre. Que a idealização do perfeito me encante cada vez mais, todavia me negarei a dissimular minha essência.

Andei sublimando-me por pouca causa, e cheguei a conclusão de que não nasci para minúcias, miudezas. Nasci para o mais, para muito, para os excessos feliz ou infelizmente. O meu defeito, porventura, seja querer tudo intensamente, não sei ser pela metade; dessa maneira admito o meu pecado da parcialidade. E sendo assim, infausto, não sei deixar meu coração em casa e realizar determinadas ações sem a menor sensibilidade. Desabafo ou não, isso depende de pontos de vista... E diante disso, deixo aqui o meu repudio ás pessoas que não detém o amadurecimento suficiente para perceber o que não é palpável e falado. E por fim do fim, eu desejo os pequenos prazeres, me satisfaço com os pequenos gestos, o que não precisa ser dito, mas sim sentido, degustado sem mesquinhez. Estimo o menos, que por conseguinte faculta a mim ver além, provar veemente o que posso ser...

... E tenho dito!